A indústria 4.0 ainda é muito discutida em vários lugares do mundo, porém já fazem mais de 10 anos que essa quarta revolução industrial iniciou na Alemanha. Com a agenda de transformação digital cada vez mais acelerada, um novo termo surge para representar estas revoluções nas indústrias: a Industry X.
Agora, podemos observar uma aplicação de tecnologia voltada para além da manufatura e fábricas em si, mas também aplicadas ao produto final que é vendido ao consumidor. Vivemos uma era de carros, geladeiras e vários outros produtos que se conectam ao usuário e oferecem novas experiências que envolvem inteligência artificial.
No programa Report 360 que foi conduzido pelo Daniel Filla, repórter da Band Paraná, pude compartilhar sobre o que acredito quando se fala de Industry X e algumas ações que já realizamos na Accenture. Durante o papo, trouxe um pouco da minha experiência e desafios que tive desde o meu primeiro projeto de empreendedorismo aos 11 anos.
Daniel Filla: Olá. Sejam bem vindos ao Report 360, um giro pelo mundo da comunicação. No programa de hoje recebemos o Carlos Boechat. Ele é diretor associado de Industry X na Accenture, especialista em transformação digital, indústria 4.0, palestrante, mentor, consultor e escritor para revistas. Boechat, seja muito bem vindo!
Carlos Boechat: Obrigado, Daniel. Agradeço muito pelo convite. É um prazer estar aqui com vocês e compartilhar um pouco da minha experiência e também do conhecimento.
Daniel Filla: A satisfação é toda nossa. Você é uma pessoa com uma história muito rica. E eu gostaria de começar por aí, entender como funcionou tudo isso, você veio de multinacional, depois você empreendeu mais de uma vez e hoje você é diretor de uma multinacional. Fala um pouquinho sobre a trajetória para nós.
Carlos Boechat: Acho que essa trajetória começou até na infância. Com 11 anos de idade já tinha um primeiro empreendimento. Eu escrevia um jornal no colégio e já vendia. Com 14 anos eu já tive um primeiro site, junto com um amigo.
Mas quando eu entrei de fato no mundo da engenharia, também vou falar assim. Acabei optando por cursar engenharia. Parte da minha família é empreendedor, diria pequeno empresário. E aí, quando eu fui fazer engenharia, obviamente fui fazer um estágio dentro da área. Então eu comecei com essa carreira de trabalhar com automação industrial, elétrica e desenvolvimento de negócio.
Aí teve essa fase que você comentou de empreender dentro desse ramo. E aí eu fui empreender onde, junto com alguns colegas, nós montamos um grupo com três empresas, uma startup e com quase 200 colaboradores. Isso tudo em somente quatro anos.
E depois disso, acabou chamando a atenção de algumas empresas onde uma delas acabou adquirindo. Eu fiquei lá depois, como diretor executivo e sócio minoritário. Nesse caso, eu tinha vendido a maior parte da empresa para esse grupo.
E nesses últimos três anos, refletindo o que eu ia fazer da vida, buscando algo que estivesse muito ligado ao meu propósito de impactar positivamente a vida das pessoas e também apoiar a transformação das indústrias. Entendi que eu poderia pegar essa experiência que eu tive nas empresas com esse outro lado também empreendedor. Entendi que isso caberia muito bem numa grande multinacional como a Accenture. Hoje estou numa numa veia mais intraempreendedora que a gente chama empreendedor corporativo.
Então, um pouco dessa história, de forma resumida, é isso, Daniel.
Daniel Filla: A gente vai conversar ainda sobre a questão do intraempreendedorismo, mas agora indo ao assunto da sua posição hoje, como diretor associado de Industry X na Accenture.
Conta para o nosso público, o que é Industry X?
Carlos Boechat: É uma agenda de transformação digital das indústrias. Então, muito se fala em indústria 4.0, que já tem mais de dez anos que essa quarta Revolução Industrial iniciou na Alemanha e aqui no Brasil também já vem avançando essa agenda dentro das organizações.
Só que a gente já tem falado agora do próximo passo. Além da indústria 4.0 e independentemente do nome que vai ser dado, mas essa combinação de tecnologias e também as tecnologias aplicadas, não somente a manufatura, as fábricas em si, mas elas aplicadas ao produto.
A gente olha, por exemplo, um carro conectado, uma geladeira conectada. Então, a utilização de IoT, inteligência artificial voltada para isso, a gente já entende que vai além da indústria 4.0. É por isso que a gente chama de Industry X.
Empreendedorismo Industrial: o que é preciso saber?
Daniel Filla: Boechat, como é que funciona, então, o trabalho da Accenture nessa questão de Industry X? Porque a Accenture, me corrija se eu estiver enganado, tem todo um prestígio, um reconhecimento internacional no aspecto tecnologia, processos e consultoria. Então, como é que funciona?
Carlos Boechat: Existem muitas empresas que trabalham no aspecto de estratégia, outras de consultoria, algumas com a implementação de sistemas e soluções.
O posicionamento da Accenture neste aspecto, é pensar desde como a gente consegue atuar na estratégia da organização olhando os tópicos, como, por exemplo, redução de custo, produtividade, eficiência, aumento da capacidade produtiva. Ter isso muito bem alinhado e construir uma espécie de um programa, alguma jornada que consiga dar uma escalabilidade digital na indústria.
Você vê que várias empresas têm iniciativas pontuais, mas que não conseguiram escalar de fato e gerar resultado. Então, tem esse viés de estratégia e de consultoria. A parte de tecnologia, implementação de sistemas, pegar dores específicas do negócio e como você consegue combinar algumas tecnologias e algumas soluções, seja com conhecimento da própria Accenture, seja com empresas como Microsoft, Google, AWS, SAP, Siemens, Rockwell, entre outras.
A gente brinca que a integração vertical da companhia, desde o ERP até o chão de fábrica e toda integração horizontal da companhia, desde a ideação do produto, passando pela manufatura e operação, marketing e vendas.
Daniel Filla: Se você não tiver intraempreendedores do outro lado, dentro da indústria contratante, fica muito difícil de trabalhar, não é mesmo? Porque, afinal, você vai algumas vezes, inclusive mexendo com a business da empresa.
Carlos Boechat: É verdade. Até fiz uma pesquisa outro dia no meu LinkedIn, que foi sobre as principais barreiras que a gente encontra para justamente evoluir e escalar essa jornada de transformação digital.
Em primeiro lugar, estava o mindset da liderança. Então, quando a gente fala em ter intraempreendedores, pessoas que consigam ter coragem para inovar, que consigam tomar a frente disso para buscar um protagonismo. Isso é muito importante, porque quando a gente fala em transformação digital, mais do que a tecnologia, processos e modelos de negócio, também são pessoas e as pessoas têm que estar no centro dessa transformação. Você acaba tendo transformação cultural envolvida.
Se você não tem uma liderança com esse mindset, fica difícil de você conseguir sair do lugar.
Daniel Filla: E quando a gente fala de tempos incertos, como os que estamos vivendo agora, veja estamos falando de um período chegando ao finalzinho, se Deus quiser, da pandemia, mas onde houve muita certeza, houve uma aceleração para algumas indústrias e para algumas empresas, talvez não tão organizada. E agora a gente vai precisar colher a continuidade disso.
Carlos Boechat: Realmente a gente está vivendo um mundo muito incerto. Primeiro veio a pandemia. Então, todo reflexo, a gente viu algumas empresas já mais preparadas para o modelo de trabalho remoto. Esse modelo, onde algumas empresas tinham toda a infraestrutura e tudo mais e outras não estavam preparadas. E não só com relação à estrutura física em si, a estrutura em termos de sistemas, mas até mesmo a forma como cobrar os colaboradores, se eles são medidos por horas trabalhadas, são medidos com o resultado de um trabalho.
Portanto, tem justamente esse aspecto. E, de fato, acabou tendo uma aceleração da agenda de transformação digital, ao meu ver, onde as empresas tiveram que, de uma maneira ou outra, evoluir nesse aspecto.
Agora, isso não significa que conseguiu dar a devida escalabilidade, principalmente para essa área que eu atuo mais, que é uma área da indústria em si, a parte de manufatura e operação. Isso vem tendo uma evolução, mas ainda confesso que poderia ser mais rápido do que é.
A gente também vive agora mais o ambiente global que a gente não sabe o nível de impacto que isso pode ter em termos do mundo, no aspecto econômico e político. Então, a gente torce para que tudo se resolva bem e que a gente consiga, de fato, priorizar as pessoas e ter a tranquilidade para as economias poderem avançar.
Conheça os pilares da transformação digital clicando aqui
Daniel Filla: Espero que enquanto o nosso programa estiver sendo exibido, os problemas de Rússia e Ucrânia se reduzam, porque isso é uma instabilidade imensa e coloca toda a humanidade em situação de alerta.
Agora falando sobre o Brasil, a gente está falando sobre passos, sobre evolução, sobre pensamento, sobre o entendimento, sobre a expectativa do consumidor. Falando da indústria no Brasil, que muitas vezes está nas mãos de grupos multinacionais, mas muitas vezes é também uma uma indústria puramente brasileira.
A indústria brasileira e o consumidor brasileiro, eles estão em pé de igualdade quando a gente fala em termos de inovação e exigência com o que há de melhor no mundo?
Carlos Boechat: Boa pergunta, vamos separar em duas coisas. Um é o consumidor em si, que o consumidor de fato mudou. Mudaram-se os hábitos, mudaram suas rotinas, então você tem um novo tipo de demanda no mercado, e isso reflete nas indústrias. Reflete nessa flexibilidade fabril que é necessária para as organizações.
E quando a gente olha para o nível de maturidade dessas empresas aqui no Brasil, versus outras empresas globais, o Brasil ainda está aquém com raríssimas exceções, você tem, sim, empresas, obviamente multinacionais que estão aqui no Brasil, seja automotiva ou até de alimentos, que têm um destaque em termos de transformação digital da sua manufatura, por exemplo. Assim como também tem multinacionais brasileiras, empresas que são originalmente brasileiras, mas que exportam e têm presença também fora do país, que conseguiram evoluir na agenda.
Agora, tudo passa por você ter primeiro um plano, você ter um roadmap, um plano diretor estabelecido e alinhado com a estratégia da organização. Isso é fundamental. Algumas empresas acabaram fazendo ali iniciativas pontuais. Não conseguiram ter escalabilidade, partiram da tecnologia ao invés de partir do problema de negócio. E, de fato, em alguns casos, houveram algumas frustrações.
Mas quando a gente observa e tem uma pesquisa, que a Accenture fez, com mais de 600 empresas ao redor do mundo, onde 39% das organizações estão no momento de projetos pilotos, ou seja, estão fazendo projetos pilotos, mas não conseguiram dar essa escalabilidade. Então, como que a gente consegue ajudar as nossas indústrias, as indústrias brasileiras, a evoluir nessa jornada?
Eu estou pegando aqui um recorte, que é um recorte voltado para as grandes empresas. Você imagina agora as pequenas e médias, o nível de maturidade como o que é menor ainda. Por mais que tenha linhas de fomento do governo, que a gente vem observando e que estão disponíveis, mas realmente existe uma defasagem.
Em muitos casos, quando se visita uma fábrica ou empresa, às vezes não está nem na indústria 3.0. Muita coisa manual, muita coisa em planilha de excel, papel, as informações não confiáveis, as máquinas lá como ilhas. Então essa, infelizmente, ainda é a realidade da maioria das indústrias brasileiras.
Daniel Filla: E sobre o público comprador brasileiro. Ele está evoluindo também. Ele já espera o melhor que existe ou, às vezes, por algumas deficiências da própria entrega da própria indústria, o brasileiro está acomodado com uma solução que ainda não poderia?
Carlos Boechat: Acho que isso tenha evoluído sim, o público espera cada vez algo melhor, algo inovador. O brasileiro, por si só, é um ser inovador. A gente gosta de novidades, gosta de tecnologia, mas ao mesmo tempo, a gente observa que nas lideranças das organizações ainda existe, em alguns casos, um conservadorismo, uma aversão com relação ao risco, a ausência de coragem para inovar. Por mais que no dia a dia a gente tenha esse viés, quando você senta na cadeira que você tem a tomada de decisão, ainda se observa que tem essa diferença.
Agora o público em si, as pessoas no nosso dia a dia, a gente carece de evolução tecnológica. Então, tem uma expectativa muito grande, por exemplo, agora com relação ao 5G. O 5G foi algo que teve um leilão, em novembro de 2021, onde nesse leilão teve a homologação lá e a gente já começou a fazer aqui alguns projetos pilotos de 5G.
Então, a gente está nessa expectativa, como também o 5G, combinado com outras tecnologias, isso consegue, de fato, ajudar nessa agenda de transformação digital.
Daniel Filla: Agora, entrando numa linha mais prática, conta para nós como funciona um diagnóstico do entendimento de quão evoluída está uma indústria e quais são os passos depois para começar a fazer a coisa acontecer?
Carlos Boechat: O primeiro passo você já começou a dizer que é justamente essa questão do diagnóstico. É entender a maturidade, saber em qual momento que a empresa se encontra, e em que cada fábrica se encontra, porque também tem diferenças de níveis de maturidade para cada uma das fábricas dentro de uma mesma organização. E aí, claro, você obviamente passa por um trabalho de roadmap que sempre recomendo à empresa iniciar dessa maneira, onde você entende quais são as dores, quais são os desafios, coleta informações também de várias áreas, seja da área de operação, produção, manutenção, qualidade, logística, enfim, várias áreas vão apontar quais são esses desafios.
Depois você passa por um momento de priorização e, em paralelo a isso, você está olhando para os números da organização, porque não adianta nada você evoluir nessa jornada se você também não vier com os indicadores financeiros. Como é que isso vai impactar o meu negócio e vai mexer no meu ponteiro na organização? Até que ponto isso impacta meu Ebitda?
Então, a partir daí, a gente tem que mastigar esses números, analisar eles com maior detalhe e ver de fato onde que a gente poderia estar melhor, poderia focar e, aí sim, ver qual solução, qual a combinação de tecnologia necessária para resolver aquele problema dentro de um determinado payback, ROI e aí construir essa jornada para os próximos três anos, cinco anos.
Uma jornada que você consegue, no primeiro ano, ter projetos que vão se pagando e ajudam a pagar o projeto da próxima fase e por aí vai.
Então, o primeiro passo é ter isso. Só que para ter esse primeiro passo, você tem que ter um alinhamento prévio com a liderança. Você tem que ter pelo menos alguns C-level engajados.
Daniel Filla: O benchmark é de grande valia, quer dizer entender não só outros players como concorrentes, como às vezes exemplos até de outros países e outros segmentos.
Carlos Boechat: Com certeza, você tem duas espécies de benchmark, um interno e outro externo. O interno é quando você olha para dentro das próprias fábricas, como a empresa, ela tem mais fábricas espalhadas pelo Brasil ou pelo mundo. Então você consegue fazer um comparativo e vê de uma para outra.
E o benchmark externo nessa parte que você consegue olhar para outras empresas que são do mesmo segmento e consegue entender em que pé você está e como poderia fazer e entender o que foi feito. Toda vez que tem esse tipo de trabalho, de programa, de jornada, você tem sim que trazer à tona a questão dos benchmarks e, se possível, dentro de um aspecto que seja autorizado pelas organizações, colocar uma empresa para falar com a outra.
Então, é importante ter um diretor industrial para conversar com o outro e por aí vai.
Saiba como minha mentoria pode auxiliar você a utilizar a transformação digital do jeito certo
Daniel Filla: Você falou sobre o engajamento do C-level quando você está tratando de uma verdadeira aplicação de uma revolução de inovação dentro de uma indústria. Como funciona esse cenário? É fácil a conquista do C-level? É ele que já vem em busca da Accenture para ter esse resultado? Ou vocês prospectam ele, até para deixar uma inspiração aqui para quem está do outro lado da tela assistindo ao nosso programa.
Carlos Boechat: Você tem várias maneiras de se trabalhar. Obviamente que é importante você ter ali contatos e essa abertura com as pessoas de tomada de decisão. Em alguns casos, a gente já tem um relacionamento já de longos anos, que isso já se carrega de outros projetos.
Agora tem situações que nós também somos procurados. A marca é muito forte. O que a gente vem fazendo no mercado, transformando as indústrias de fato, saindo do conceito à prática na realidade. E isso acaba chamando a atenção e algumas lideranças dessas organizações acabam nos procurando.
Existem iniciativas também que não são originadas no C-level. Eu já vi muita iniciativa bacana ser iniciada, muita boa intenção, mas não ir adiante que faltava esse engajamento do C-level. Já teve caso, por exemplo, de fazer um trabalho com engenharia, como manutenção, com a TI, com a gerência, diretoria, vice-presidente, todo mundo engajado, vamos transformar, vamos fazer acontecer. Quando chegou na época da conversa com o CEO, o CEO falou que isso não era prioridade ali.
Então, isso gerou uma frustração também muito grande. Então, quanto mais cedo você tiver esse alinhamento, melhor. Você vê o apetite que tem de embarcar nesse tipo de jornada, que de fato é bastante lucrativo para a organização. Mas as pessoas têm que ter a mente aberta para enxergar isso.
Daniel Filla: Eu vi um artigo seu, que teve bastante repercussão no LinkedIn, em que você falava sobre tecnologia, processos, pessoas e modelos de negócios. Eu entendo que esses quatro pilares já estão consolidados e são fundamentais para os negócios, mas a maneira que você traz esse entendimento integrado é muito especial. Conta um pouquinho pra nós desse encaixe dos quatro pilares.
Carlos Boechat: Eu até brinco que as empresas acabaram algumas delas caindo em algumas armadilhas do processo de transformação digital. Uma armadilha é justamente ter partido da tecnologia em vez de ter a partir de um problema de negócio.
Então, quando a gente olha para esse pilar de tecnologia, você não deve sair procurando onde que vai colocar o robô colaborativo, onde vou colocar IoT, onde vou colocar inteligência artificial?
Não é por aí. O caminho é quais são as dores, os problemas do negócio e, a partir daí, ver qual a combinação de tecnologia. Esse é um ponto. Achar também que toda a parte de processos já está bem resolvida, não é verdade. Por mais que possa ter programas robustos de WCM, tudo o que for, sempre tem oportunidade de melhoria nos processos.
Até porque, dependendo da tecnologia, do sistema, da plataforma que você trouxer, requer um ajuste do seu processo. Então, aqui você também tem uma fonte interessante. Muitas vezes consegue trazer alguns resultados até num espaço de tempo menor, quando você soma esse pilar de processo.
O pilar de um modelo de negócio é fundamental. A gente vê, por exemplo, uma coisa que a Pollux iniciou no Brasil há alguns anos atrás: um modelo de negócio de robô no formato de aluguel, que é uma coisa fantástica.
E aí você tem um outro pilar que você comentou também que é fundamental, que é de pessoas, porque no meio dessa transformação digital, você tem transformação cultural. Então, não adianta nada você ter todos os outros pilares sendo trabalhados sem se atentar para a questão de cultura, questão de organização e mindset da liderança.
Você pode ter as melhores ferramentas, plataformas, softwares e hardwares do mundo, que não vai adiantar nada se você não tiver com sua equipe engajada e capacitada. Por isso, a gente tem que colocar as pessoas como o centro dessa transformação.
Quais as principais tecnologias na Indústria e como impactam o setor
Daniel Filla: Boechat, quem precisar contratar vocês, como funciona o processo? Existe o canal online, existem canais de contato? Quem eles procuram para iniciar a revolução digital dentro de uma indústria.
Carlos Boechat: Tem algumas possibilidades, Daniel. O primeiro ponto é deixar o meu contato aqui, estou disponível para quem tiver interesse ou eu mesmo já vou atuar diretamente ou alguém do meu time, alguém da Accenture. Meu contato é muito fácil no LinkedIn mesmo. Tem lá tem todas as informações, e-mail, telefone, WhatsApp e também tem os canais da Accenture, onde pode acessar através do próprio site da Accenture, tanto global quanto site local e também o próprio LinkedIn da empresa.
Então tem que ter algumas maneiras aí, mas caso se sintam confortáveis, já deixo aqui também o meu contato.
Daniel Filla: Boechat, muito obrigado pela visita. Então, com isso nós encerramos o programa de hoje.
Carlos Boechat: Obrigado, Daniel, obrigado a todos! Um grande abraço.
Quer saber mais sobre Transformação Digital? Clique aqui